Já olhou para um ultramaratonista e se perguntou do que ele está falando? Talvez você até tenha pensado em se juntar a eles, mas boatos sobre requisitos míticos acabaram te segurando. Não tema, aventureiro, porque estamos aqui para esclarecer os maiores mitos das ultramaratonas e colocar os fatos em dia.
Esqueça a imagem do solitário Forrest Gump de barba correndo anos a fio. A ultramaratona é uma comunidade acolhedora, cheia de pessoas diversas que compartilham o amor por ultrapassar limites. Vamos desmistificar conceitos sobre alimentação, pelos faciais e até gênero, mostrando que qualquer pessoa com espírito aventureiro pode conquistar essas distâncias épicas.
Mito 1: Ultramaratonas exigem quilometragem absurda
Vamos deixar uma coisa clara: para encarar uma ultra, você precisa de uma base. Pense nisso como construir uma casa — não dá para colocar o telhado sem uma fundação sólida. Mas aqui vai a boa notícia: você não precisa correr maratonas todo fim de semana para construir essa base. Corridas consistentes e regulares, mesmo que apenas alguns quilômetros por dia, é onde a mágica acontece.
Olhe para Camille Herron, a famosa ultramaratonista com múltiplos recordes mundiais de 50 a 250 milhas. Ela é muito clara sobre sua abordagem científica ao treinar para ultras, focando em volume acumulado e frequência de corrida. Em vez de fazer longões semanais seguidos, ela faz apenas um ou dois por mês (e nunca mais de 35 km).
De forma semelhante, a lenda Scott Jurek explica em seu livro Eat and Run como mantinha uma quilometragem semanal “razoável” — até menor que a de alguns maratonistas — priorizando cadência, técnica e alimentação saudável. “Correndo de forma mais inteligente e com mais qualidade, não precisei correr tanto. Muitos maratonistas chegam a 190–225 km por semana. Eu fazia entre 145 e 180 km.”
E o que isso significa para o seu treino? Você não precisa mudar radicalmente sua vida para encaixar o treinamento de ultra. Para uma prova de 160 km, mire em 10 a 12 horas de treino por semana durante 8 a 10 semanas. Para uma 50 km ou 80 km, reduza para cerca de 9 horas semanais durante 6 a 8 semanas. O que importa é a qualidade, não a quantidade.
Treinar com frequência cardíaca é sua arma secreta. Esqueça a velocidade máxima; estamos falando de construir resistência. Corridas de baixa intensidade, na zona 2, são onde a mágica acontece. É como cozinhar um ensopado lentamente — devagar e constante é a chave para o resultado perfeito.
Lembre-se: ultramaratona é mais sobre força mental do que velocidade pura. É sobre encontrar seu ritmo, gerenciar energia e aproveitar a jornada. Então, abandone a ideia de que precisa se tornar um corredor em tempo integral para conquistar essas distâncias épicas. Com uma base sólida, treino inteligente e uma pitada de determinação, você está no caminho certo para se tornar um verdadeiro ultra badass.

Mito 2: Ultramaratonistas não são corredores de rua nem de trilha
Acha que precisa ser uma cabra montesa para encarar distâncias extremas? Sim, a maioria das ultras acontece em trilhas, mas há uma enorme variedade de opções, desde corridas insanas em pistas de atletismo até as exigentes subidas e descidas do Western States 100. A verdade é que ultramaratonistas são bem adaptáveis. Muitos começaram correndo em ruas, buscando um desafio que fosse além da próxima maratona. Outros se apaixonaram pela beleza selvagem das trilhas e pela força mental necessária para enfrentá-las.
Pense assim: uma ultramaratona é sobre distância, não sobre o terreno. É o teste máximo de resistência, seja batendo o asfalto ou escalando pedras. Claro, alguns ultramaratonistas podem se concentrar em um tipo de terreno, mas muitos se divertem conquistando ambos.
Lembre-se: ultramaratonistas são pessoas normais (bem, talvez um pouco mais hardcore) que amam ultrapassar seus limites, independentemente do caminho sob seus pés. E, convenhamos, quem precisa de rótulos quando está ocupado conquistando distâncias sobre-humanas?
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Mito 3: Todos os ultramaratonistas são veganos
Você pode pensar que todos os ultramaratonistas vivem de couve e sonham com quinoa, mas não é bem assim. Embora muitos se sintam atraídos por um estilo de vida à base de plantas, isso não é uma exigência para conquistar aquelas distâncias épicas.
Ultramaratonistas costumam ter uma conexão profunda com a natureza. Passar horas incontáveis ao ar livre pode despertar o desejo de viver em harmonia com o planeta, levando alguns a adotarem uma dieta vegana. É uma escolha pessoal, e sem dúvida pode ser uma forma poderosa de nutrir corpo e mente.
Lendas como Scott Jurek mostraram que a força de uma dieta baseada em plantas pode levar a feitos incríveis. Mas vamos ser claros: seja você vegano, vegetariano ou amante de carne, o segredo para o sucesso na ultramaratona é encontrar uma alimentação que forneça o equilíbrio certo de carboidratos, proteínas e gorduras para sustentar a quilometragem intensa. É tudo sobre abastecer o corpo para aquelas horas longas e exaustivas na trilha.
Então, seja saboreando um tofu caprichado ou um suculento bife, o importante é garantir que seu corpo receba a nutrição necessária para enfrentar cada quilômetro.
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Mito 4: Ultramaratona é só caminhada rápida
Ei, calma aí! Você acha que ultramaratona é só um jeito chique de dar uma longa e tranquila caminhada? Sério mesmo?
É claro que caminhar faz parte da estratégia. Essas distâncias são insanas — estamos falando de mais quilômetros do que muitos carros percorrem em um ano. Mas a verdade é que ultramaratona não é só passear com roupa legal. É sobre ultrapassar seus limites, correr forte quando dá, e usar pausas estratégicas para caminhar, conservando energia e vencendo aquelas distâncias malucas.
Pense assim: ultramaratona é uma aventura épica, não um passeio no parque (bem, talvez um parque muito, muito grande). Tem terreno técnico, subidas matadoras e suor suficiente para encher uma piscina. É tanto força mental quanto física, e depois de horas na trilha, até caminhar chega a parecer voar.
Então, da próxima vez que você ver um ultramaratonista, não subestime o poder daquela pausa para caminhar. É um movimento calculado, não um sinal de preguiça. Essas pessoas estão lá, conquistando montanhas, um passo de cada vez.
In a marathon, men might be cruising 11% faster than women. But crank it up to a 100-mile race, and that gap begins to shrink. Incredible, right? And guess what? For distances longer than 195 miles (that’s like running from Manhattan to Baltimore), some studies even suggest women might actually be a smidge faster.
Mito 5: Mulheres não conseguem correr tão rápido ou tão longe quanto homens em ultramaratonas
Vamos desconstruir essas suposições sobre mulheres nas ultras. Você acha que elas não conseguem acompanhar os “grandes machos” nessas distâncias insanas? Felizmente, a ciência e algumas corredoras incríveis provam que isso é mito.
Aqui vai a real: sim, há uma diferença de tempos entre homens e mulheres em corridas mais curtas. Mas pesquisas recentes, como estudos da UCLA e da Université Savoie Mont-Blanc, mostram algo incrível: essa diferença começa a diminuir conforme os quilômetros se acumulam.
Em uma maratona, os homens podem correr cerca de 11% mais rápido que as mulheres. Mas em uma prova de 160 km, essa diferença começa a se reduzir. Incrível, né? E adivinha? Em distâncias acima de 315 km (equivalente a correr de Manhattan a Baltimore), alguns estudos sugerem que as mulheres podem até ser ligeiramente mais rápidas.
Mulheres são verdadeiras máquinas de resistência. Elas são eficientes, ótimas em dosar o ritmo e, sejamos sinceros, têm uma força mental impressionante. Então, da próxima vez que você vir uma ultramaratonista conquistando o percurso, não subestime seu poder. Ela pode muito bem estar deixando todos para trás, com ou sem barba.
Mito 6: É preciso ter barba para correr uma ultra
Você olhou ao redor e achou que todos os ultramaratonistas estão desfilando barbas de lenhador? Notícia: nem todo corredor pode (ou quer) cultivar uma.
É claro que você pode ver algumas barbas épicas na linha de largada, dignas de um ZZ Top. Talvez seja um símbolo de honra, tipo “estive lá e corri por dias”. Mas muitos ultramaratonistas são tão fortes e capazes com o rosto liso ou uma barba bem aparada.
Então, se você está pensando em encarar uma ultra e se perguntando se precisa largar a lâmina, relaxe! Sua barba (ou a falta dela) não afeta sua capacidade de conquistar as trilhas. Foque em construir resistência, alimentar bem o corpo e desenvolver força mental — isso vai te levar mais longe do que qualquer barba poderia.
Pronto! Ultramaratona não é só para veganos barbudos correndo milhões de quilômetros por semana. É sobre descobrir o que funciona para você, ultrapassar seus limites e se divertir nas trilhas. Agora vá em frente e conquiste essas montanhas (ou morros, ou o que quer que esteja no caminho)!
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