Era uma vez, estar em forma significava a diferença entre uma barriga cheia e um estômago roncando. Nossos ancestrais eram atletas natos, perseguindo mamutes lanudos e treinando para se tornarem guerreiros espartanos. Era uma época em que o yoga era tanto uma prática espiritual quanto física, e “sobrevivência do mais apto” não era apenas um ditado.
À medida que as civilizações surgiam e caíam, nossas rotinas de treino também mudavam. Dos cavaleiros medievais em justas às fitas de exercícios dos anos 90, a história da nossa cultura física é uma verdadeira montanha-russa.
Uma breve história antiga da cultura física
De homens das cavernas a Confúcio, percorremos um longo caminho. Vamos mergulhar no fascinante mundo da história do exercício e descobrir como os movimentos old-school foram se infiltrando nas nossas rotinas modernas de fitness.
Os bons e velhos tempos: caçar, coletar e se mexer (pré-10.000 a.C.)
Nessa época, nossos ancestrais eram máquinas de caça magras e ágeis. Não havia academias nem personal trainers; a academia deles era o mundo aberto, e os treinadores eram tigres-dentes-de-sabre. Esses nômades – que nada mais eram que “profissionais da caminhada” – perambulavam, caçando animais e colhendo frutas como se fosse o trabalho da vida inteira (spoiler: era mesmo). Quando não estavam em modo Bear Grylls, provavelmente dançavam ao redor de fogueiras ou inventavam maneiras criativas de escapar do trabalho.
O declínio: agricultura e sedentários (10.000–8.000 a.C.)
Então surgiu a grande ideia: parar de correr atrás da comida e começar a cultivá-la. Esse plano brilhante, conhecido como Revolução Agrícola, marcou o começo do fim do estilo de vida fit e aventureiro. As pessoas começaram a se fixar em um lugar, se acomodar e trocar lanças por enxadas. Era como trocar um desafio de CrossFit por uma assinatura vitalícia da Netflix. Claro, havia mais comida, mas também nasceram o tédio e a dor nas costas.
Meanwhile, in Greece, they were all about the six-pack. The Greeks believed that looking good was as important as being smart, so they invented gymnastics and spent hours sculpting their bodies. It's like they were the original influencers.
Sabedoria Antiga: Yogis, Gregos e Outros Fitness Experts (2500–200 a.C.)
Enquanto o resto do mundo começava a se acomodar, algumas mentes brilhantes já tinham descoberto o caminho. Na Índia, por exemplo, surgiu o yoga – um sistema de posturas e respiração que é basicamente meditação disfarçada de treino. Eles perceberam que se contorcer como um pretzel podia ser ótimo para corpo e alma.
Enquanto isso, na Grécia, o foco era o tanquinho. Os gregos acreditavam que estar bonito era tão importante quanto ser inteligente, então inventaram a ginástica e passavam horas esculpindo o corpo. Era como se fossem os primeiros influencers da história.
O Império Persa e o Confúcio Fitness (4000–250 a.C.)
Falando dos persas: eles eram obcecados por fitness, mas por um motivo bem diferente – queriam um exército de super soldados. Transformavam seus filhos em mini-espartanos, treinando-os desde cedo para serem máquinas de combate. E funcionava: conquistaram metade do mundo.
Na China, Confúcio espalhava sabedoria sobre saúde e felicidade. Ele percebeu que passar o dia todo sentado não era nada bom e sugeriu que o Kung Fu fosse para todos, não apenas para militares e religiosos. Era basicamente um yoga para quem gosta de fingir que está lutando contra um dragão.
O Grande Retorno do Fitness (476–1400 d.C.)
Depois da queda dos romanos e do início da Idade Média, as coisas ficaram mais duras. Nada de festas de vinho e queijo; era hora de caçar, coletar e se virar como dava. Talvez a Idade Média não pareça glamourosa, mas provavelmente era ótima para trabalhar o abdômen.
E aí está – um resumo divertido e acelerado da história do fitness humano. Agora, vamos dar um salto no tempo e ver como chegamos ao futuro dos treinos.
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De Cortesãos a Combatentes: Uma Breve História do Exercício Antes da Segunda Guerra
Antes das academias e dos suplementos de proteína, manter-se em forma era uma mistura de necessidade prática, status social e, sejamos sinceros, um pouco de vaidade. Dos elegantes salões de dança da Itália renascentista às trincheiras da Grande Guerra, os humanos sempre encontraram maneiras de suar a camisa.
O Renascimento foi uma era dourada para estar bonito – e isso incluía estar em forma. O amor cortês exigia graça e agilidade, então os nobres praticavam esgrima, dança e equitação. Imagine um CrossFit, mas com roupas mais sofisticadas. Enquanto isso, os camponeses suavam no trabalho pesado dos campos, construindo músculos do jeito antigo: com esforço físico intenso.
A Revolução Industrial trouxe um estilo de vida mais sedentário para muitos, mas não extinguiu a mania pelo fitness. A Era Vitoriana viu o surgimento de clubes de saúde e ginástica. Mulheres, confinadas a espartilhos e atividades delicadas, muitas vezes eram prescritas com “Swedish drill” – uma forma de educação física mais voltada à postura do que à força. Já os homens se dedicavam ao levantamento de peso e competições de força.
No final do século XIX e início do XX, a experimentação com o condicionamento físico estava a todo vapor. A “cultura física”, movimento que combinava exercícios, higiene e nutrição, ganhou popularidade. As pessoas eram obcecadas por musculação, e fortes como Sandow se tornaram celebridades. Essa também foi a era dos primeiros esportes organizados, do futebol ao boxe.
Depois vieram as duas Grandes Guerras. A sobrevivência voltou a ser prioridade, e ninguém tinha tempo para se preocupar com mais nada. No pós-guerra, houve um foco renovado em saúde e lazer. As pessoas queriam escapar dos horrores da guerra e encontrar consolo na atividade física, preparando o terreno para o boom fitness que explodiria nas décadas seguintes.

A Chegada da Nossa Era da Informação Fitness
Do boom pós-guerra até a era digital, o mundo do fitness mudou mais vezes do que uma Kardashian. Antes um privilégio da elite, hoje é uma obsessão global, mistura de ciência, estilo e suor. Passamos de balançar kettlebells como homens das cavernas a tocar em nossos smartwatches como astronautas futuristas. Vamos explorar as décadas dessa Era da Informação, cheia de treinos malucos e descobertas incríveis.
Anos 1950
Os anos 50 foram um período estranho e fascinante para o fitness. De um lado, tínhamos pessoas como Lotte Berk, uma mulher tão à frente de seu tempo que nomeava seus exercícios com nomes inusitados, como “cachorro fazendo xixi”. Ela praticamente inventou os treinos de barre antes mesmo de serem populares e transformou seu estúdio em ponto de encontro de celebridades.
Do outro, Jack LaLanne, o guru original do fitness. Era como o Arnold Schwarzenegger dos anos 50, mas com cabelo melhor e mania por acrobacias malucas. Inventou equipamentos de ginástica, estrelou na TV e abriu caminho para todos, de Richard Simmons a Jillian Michaels.
Mas nem tudo eram músculos e glamour. Um estudo da época dizia que as crianças americanas eram “fracas” comparadas às europeias. Isso gerou pânico geral, e o governo decidiu: “Vamos fazer todo mundo fazer flexões!” Ou seja, podemos agradecer ao governo pela criação das aulas de educação física nas escolas.
And then there's the computer. This shiny new invention was supposed to make our lives easier, but it ended up turning us into couch potatoes. It’s like the universe was playing a cruel joke on us. People started getting fatter, and doctors realized that sitting on your butt all day was basically a death sentence.
E aí veio o computador
Essa invenção brilhante prometia facilitar nossa vida, mas acabou nos transformando em verdadeiros sedentários. Era como se o universo estivesse pregando uma peça cruel. As pessoas começaram a engordar, e os médicos perceberam que passar o dia inteiro sentado era praticamente uma sentença de morte.
Anos 1960
Os anos 60 foram uma década de mudanças, e o mundo do fitness não ficou de fora. Foi a época em que as academias começaram a parecer menos como garagens glorificadas e mais como lugares que você realmente queria frequentar.
- Bally Total Fitness: a academia superestrela da época. Eram as Kardashians do mundo fitness, cheias de glamour e contratos longos. Basicamente, inventaram a ideia de assinar a vida inteira por um abdômen definido.
- Gold’s Gym: a bíblia do fisiculturismo. Descobriram que franquear era o segredo da dominação mundial – e deu certo. Hoje, dá pra achar uma Gold’s Gym praticamente em qualquer lugar, mesmo que você tenha que escalar uma montanha para chegar lá.
- Midtown Tennis: o snob do mundo fitness. Pensaram: “Vamos colocar tênis indoor porque somos sofisticados.” E todo mundo pirou na ideia. Foi o início da era das mega-academias.
- Lucille Roberts: a heroína das mulheres. Percebeu que elas não queriam levantar peso ao lado de um monte de homens, então criou um espaço confortável e feminino – o precursor das academias para mulheres.
- Dr. Kenneth H. Cooper: o evangelista do fitness da década. Basicamente dizia: “Sai do sofá e vai correr!” Seu livro Aerobics era o best-seller da época, só que em vez de autoconhecimento, ensinava a controlar a frequência cardíaca (detalhes depois).
- Jazzercise: era aerobics com batida de disco. Se você sobreviveu a uma aula nos anos 70, merecia medalha.
- Bola de estabilidade: começou como brinquedo, mas logo descobriram que era ótima para o core. Quem diria que uma bola gigante e quicante podia ser tão revolucionária?
A shoutout to an unsung hero, Seppo Säynäjäkangas. This Finnish fella founded Polar Electro (that’s us!) and the company went on to introduce the world’s first wireless ECG heart rate monitor, effectively launching the entire wearables industry. He basically saved us all from guessing how hard we were exercising.
Anos 1970
Os anos 70: calças boca de sino, plataformas e, surpreendentemente, o nascimento do fitness moderno como conhecemos hoje. Vamos mergulhar na década que trocou as bolas de discoteca por halteres.
Primeiro, o jogo do ferro. Em 1970, chegou o monstro conhecido como Nautilus® Blue Monster, parecendo saído de um filme de ficção científica. Essa máquina, com suas curvas e engenhocas, era a rainha dos aparelhos de musculação, e de repente, todo mundo queria parecer um super-herói.
Avançando para 1975, conhecemos a esteira, mas com um detalhe curioso: era verde, com grama artificial, provavelmente fazendo você se sentir como o Bambi no gelo.
No lado dançante do fitness, tivemos Jackie Sorensen, a rainha da aerobics. Ela transformou a rotina entediante do Dr. Cooper em uma festa suada e divertida. Graças a ela, leggings viraram moda, e todos estavam fazendo o grapevine enquanto queimavam calorias.
Depois, Frank Shorter, o homem da maratona que tornou a corrida cool. Antes dele, correr era algo que se fazia só em apuros. Mas após sua medalha de ouro olímpica, todo mundo calçou os tênis e saiu às ruas. Era como um jogo nacional de “siga o líder”, só que o líder era Frank.
E não podemos esquecer Richard Simmons, o Energizer Bunny do exercício. Com seu entusiasmo contagiante e amor por lantejoulas, convenceu milhões de pessoas de que suar podia ser divertido. Seus treinos pareciam terapia em grupo com pulos extras.
Por fim, um salve ao herói pouco lembrado, Seppo Säynäjäkangas. Esse finlandês fundou a Polar Electro (ou seja, nós!) e lançou o primeiro monitor de frequência cardíaca sem fio do mundo, praticamente dando início à indústria de wearables. Ele nos salvou de adivinhar o quanto estávamos nos esforçando.

Anos 1980
Os anos 80 foram a década em que o fitness deixou de ser apenas um hobby e se tornou um estilo de vida. E embora algumas tendências fossem, digamos, questionáveis (como mostrado no filme Perfect, com John Travolta), é inegável que os alicerces da indústria fitness moderna foram lançados nesse período cheio de neon.
Primeiro, a academia 24 horas. Sim, você leu certo. Em 1983, alguém teve a genial ideia de abrir uma academia que nunca fechava. Alegria para madrugadores e notívagos! Não era a academia da sua avó; era um templo de ferro com mais pesos livres do que você poderia imaginar.
Depois, Jane Fonda, a rainha do fitness da década. Com suas polainas e uma série de fitas VHS super populares, ela liderou o início dos treinos em casa. Milhões de pessoas começaram a fazer avanços na sala de estar, acreditando que iriam parecer modelos de capa de revista.
Chegou também a aeróbica com step, a febre do momento que fazia todos se sentirem dançarinos desajeitados. Gin Miller, a mente por trás dessa invenção, merece medalha por transformar algo simples, como uma caixa de leite, em um fenômeno fitness.
Entrou em cena a polícia do fitness: o American Council on Exercise (ACE), fundado em 1985. Eles eram como os nerds da gramática do mundo fitness, garantindo que todo mundo levantasse pesos corretamente e sem se machucar.
Falando em alimentação, tivemos a dieta do homem das cavernas. Sim, nos anos 80, pessoas começaram a comer como nossos ancestrais pré-históricos, acreditando que carne crua e frutas eram a chave para a juventude eterna. Era como o Paleo antes do Instagram, mas sem filtro.
O Spinning também conquistou o público, fazendo todo mundo se sentir um Lance Armstrong. Pessoas pedalavam como se não houvesse amanhã em salas escuras, embaladas por música alta e uma quantidade questionável de lycra.
E, finalmente, os personal trainers começaram a fazer sucesso. Esses gurus prometiam transformar você em um deus ou deusa grego(a). Claro, por um preço.
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Anos 90
Os anos 90: uma década que nos trouxe de academias econômicas a modinhas de dança-fitness. Foi a época em que se exercitar ficou divertido, e todo mundo queria participar.
Primeiro, temos a McFit, a academia que provou que você não precisava de sucos caros e sauna para ficar em forma. Era o básico: pesos, máquinas de cardio e muito suor. Era tipo IKEA, mas para exercícios. E fez sucesso instantâneo. De repente, todo mundo estava trocando academias chiques por fitness sem frescuras.
Depois, temos o SilverSneakers, a era de ouro do exercício para idosos. Porque quem disse que envelhecer significa desacelerar? Esse programa transformou as casas de repouso em pistas de dança, provando que idade é só um número (e que você ainda pode se superar nos anos dourados).
Chegou também a internet. Enquanto nos enchia de vídeos de gatos e rolagem infinita, também nos deixava mais sedentários. Foi o começo de um amor perigoso pela tecnologia, que nos faria pedir pizza enquanto pedalávamos na esteira.
Entrou o Tae Bo, a febre fitness que fez todo mundo se sentir um aspirante a artista marcial. Billy Blanks nos convenceu de que podíamos chutar e socar rumo a um corpo melhor. Era como aeróbica turbo (mas sem os esteroides).
O Pilates, o exercício que te fazia parecer um pretzel humano, também ganhava popularidade. Era como yoga para quem queria impressionar os amigos com a força do core.
A Curves surgiu como a academia que dizia: “Meninas, nós cuidamos de vocês”. Um espaço só para mulheres com treinos simples e eficazes, sem a intimidação das academias tradicionais.
O governo também entrou na jogada com o Surgeon General's Report, como aquele pai rigoroso dizendo para comer vegetais e correr um pouco. Mas funcionou.
E, claro, a febre Zumba, que trouxe a diversão de volta para os exercícios. Era como dançar salsa com amigos, mas queimando calorias de verdade.
Ah, e não podemos esquecer da elíptica, a prima mais tranquila da bicicleta ergométrica. Prometia um treino de baixo impacto sem tédio, mas convenhamos, nada substitui uma boa corrida.
Anos 2000
Os anos 2000: a década que transformou o fitness de vaidade em longevidade. Exercícios deixaram de ser só uma tarefa e viraram parte essencial de uma vida saudável.
Primeiro, o treinamento funcional, o equivalente fitness de “ser adulto”. Era treinar para a vida, mas sem as tarefas chatas. Agachar como se estivesse pegando um bebê virou treino. Quem diria?
Depois veio a iniciativa Exercise is Medicine, basicamente seu médico te dizendo para malhar. Tipo uma receita de suor, mas com o efeito colateral maravilhoso de se sentir ótimo.
E finalmente, as Diretrizes de Atividade Física para Americanos, que deram instruções claras sobre quanto devemos nos movimentar. Descobrimos que ficar no sofá assistindo reality não conta.
De primatas a powerlifters
E aí está: uma viagem relâmpago pela história do esforço humano.
De caçar mamutes lanosos a fazer jazzercise, o fitness sempre foi uma mistura de sobrevivência, vaidade e fuga do tédio. Hoje, trocamos lanças por bicicletas ergométricas, mas o desejo humano de se mexer continua tão forte quanto antes.
E convenhamos, ainda estamos aprendendo mais e mais sobre fitness todos os dias. Então, continue se movendo, mantenha-se hidratado e lembre-se: se os homens das cavernas conseguiam, você também consegue.